sábado, 29 de junho de 2013

489. O VELHO PAVILHÃO CHINÊS





o velho pavilhão chinês enche-se de memórias
os longos cabelos ao vento do crepúsculo
desposam o sorriso róseo de teus lábios

usarás para sempre as tranças da infância?
há uma distância que me separa da tua inocência
onde nem o mais puro desejo derruba fronteiras

talvez voltes um dia a preencher os meus dias
no sono eternizado de poemas lavrados no coração
êxtase de uma noite inteira de quietude sem estremas

um amor para além das palavras dos gestos  
do tempo das exigências humanas


http://www.homeoesp.org/livros_online.html



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