sou o que no mundo te procurei
que por velhos caminhos desviados
passo a passo pelo deserto errei
e na mesa e leito dos transviados
me sentei e deitei sem cuidar do pecado
que no corpo sentia e na alma crescia
sou o caçador errante que ao veado
neguei inevitável flecha porque bramia
sem dono compassivo desesperado
mortal imerso em floresta negra
sem candeia que no escuro alumia
pobre alma que de tão vazia
não sabe o que é certo ou errado
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