tinha a sede das escarpas dos amores vividos nos promontórios em caixas de lata coloridas
devorava a noite qualquer noite como se a última fosse
cabarés espeluncas negras tavernas nas ruelas encostadas aos candeeiros flácidos da bruma
alinhado pela vertigem dos corpos por escolher para um quarto de hospedaria com a alma a restar gelada no sítio do costume
cada qual com seu poiso área demarcada a urina e ao suor hidráulico da contingência
em cada transacção inventava o amor
com a idade soçobrou a fecundidade das genuflexões os membros rígidos a ilusão com todos os tesouros do coração ilusório a desvanecerem-se nos cabelos grisalhos sem brilho e nas rugas dos anos
hoje no mesmo banco sempre no mesmo banco dá milho aos pombos que acordam quando a noite já saciou a sede
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