o vento cai na cama vazia há luzes débeis no corredor antigo de tabique os passos leves e ponderados passeiam-no em todos os quadrantes da alma range o soalho gemente os olhos da mulher do quadro espreitam a insónia da vontade que se alonga às praias distantes imersas na nostalgia de outono há pedaços de corpos objectos mutilados e a podridão da carne suavemente depositados na areia molhada de volúpia
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