sentado à porta da taberna num enorme copo de vinho amadurecido por longos dias de espera deixou cair a cabeça nos braços ressequidos
o vento sulcava-lhe as faces enquanto ouvia o rumor da folhagem da dócil tília
não havia nele qualquer impulso psíquico para além da vontade de beber a vida no escuro néctar avinagrado
Sem comentários:
Enviar um comentário