três graças
nas noites longas entreguei-vos o meu sémen de mãos abertas ao egoísmo e ao ócio
à desgraça escavada no coração da escuridão
nas manhãs frias de inverno bordadas por corcéis
nas tardes débeis quando o mundo ainda estava em flor e a adolescência exilada retornava célere às curiosidades da memória
envolvi-vos com palavras silentes e desesperadas
adormeci-vos com a oração gestual da manhã
e penetrei vossos frutos macios até ao esquecimento do meu próprio corpo
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