se prefiro a morte à vida
já o não sei
se a carne ao espírito
a sensação à razão
também o não sei
mas uma coisa sei
que sexo e amor
é o que me convém
quem amor faz
não pensa
nem no que é mal
nem no que é bem
na dor
na aflição
e amando como apetece
como agrada e dá prazer
não sofre
nem faz sofrer
e por um momento
místico e eterno
ou num arroubamento
prolongado
nasce um novo santo
sem outro desejo
que o da carne desejado
sem passado
presente
ou amanhã
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