tenho um minuto para te dar
neste amor ardente
o passado
ave migratória
cega e insolente
até da memória ausente
feneceu
o futuro
como as lágrimas salgadas
é pena que te dou
áspera e cruel
em vida escassa e incerta
resta este minuto
em que se te não vejo tremo
se te vejo temo
se não te possuo para que vivo?
sobeja este minuto eterno
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