curva-se o céu ao dia ensombrado
um beijo prolongado na terra virgem
alto e baixo apaziguam-se
tão serenos
tranquilos
ah a margem das águas onde arrancámos
de dentes cerrados os juncos
aí amámos os desafortunados
amámo-nos a nós
na fortificação imaculada
de muros graníticos
da terra queimada soltam-se lamentos
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