sexta-feira, 28 de junho de 2013

412. QUANDO AS TUAS COXAS SE ABREM





quando as tuas coxas se abrem
ainda que levemente
como quem quer deixar passar a brisa da manhã no corpo a espreguiçar o desalinho
surge uma neblina prateada no abismo da minha alma
desejo de navegante desmandado 
de mar violeta da volúpia enamorado


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