os tempos mudam
o hálito da terra
não é o mesmo
nem as origens do mar
vão morrendo
velhas palavras de honra
crimes de sangue vivo
que almas lavam
a aldeia tem menos homens
para ensinar crianças
em extinção
e homens que homens sejam
já os não há
ou talvez
um
um pouco mais
talvez
assim morre
a palavra
o forte aperto
das mãos gretadas
com as veias
salientes nos braços
a servir de testemunho
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