quem me dera poder partir
devagar e sozinho
de um modo lento
natural
devagarinho
içar velas ao vento
aproar ao porvir
rumo ao norte
bolina ao vento forte
e assim
sem penitência
alma desnuda
mente desfeita
repousar na inocência
de existência muda
que a vida dói
sofre
mói
e de perfeita
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