corre uma leve brisa nos mastros
nus e em repouso dos barcos
olho o rio que lento desliza
na direcção do mar
perde-se a vista no horizonte
da pequena vaga em s. julião
e amo-te em silêncio
no segredo dos oceanos
das nuvens e estrelas
quero bradar aos céus
às criaturas e aos deuses
quero cantar aos ventos
às florestas bosques
e encantamentos
a paixão o amor o alento
que faz cessar o sofrimento
mas calo e consinto
escondo e minto
quando afinal o que sinto
é tão atroz e violento
que só pode ser acalmado
Sem comentários:
Enviar um comentário