revolta-se o mar quando o vento nasce no fim do outono
na casa amarela do lago ela penteia os seus longos cabelos
cedo cantam as cotovias no cipreste solitário
no quarto a mão escassa não se abre à cintilação das pétalas rosadas
quando a neve começa a cair à beira-mar
amor morto derramado no regato da montanha
estio voluptuoso das tardes quentes da carne
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