sexta-feira, 28 de junho de 2013

396. BOLINA AO VENTO FORTE





quem me dera poder partir
devagar e sozinho
de um modo lento
natural
devagarinho

içar velas ao vento
aproar ao porvir
rumo ao norte
bolina ao vento forte

e assim
sem penitência
alma desnuda
mente desfeita
repousar na inocência
de existência muda

que a vida dói
sofre
mói
e de perfeita



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