sábado, 22 de junho de 2013

239. ÀS VEZES AMAR PODE CANSAR





erro no mundo
em actos e passos

no mar sem fim
na terra oculta

por montes
névoa
e chuvas

erro

grito desolado
na charneca
encurralado nos jardins
do palácio da morte
a nuvens móveis ornado

o vento assobia
rasga o peito à neblina
o que é vivo já sossega
na solidão
que se carrega
e custa a suportar

crisântemos de outono
mulheres de jade
amor perfumado
do amar exausto

às vezes
amar 



Sem comentários:

Enviar um comentário