terça-feira, 18 de junho de 2013

188. A CASA DO MAR





a primavera aproxima-se como espelho a despontar no limite do universo
o dia está prestes a findar

flores longínquas enviam-me o teu perfume

longo é o caminho
curtos os passos
do que não sabe declarar a sua paixão

as montanhas brancas do luar estão cada vez mais distantes
a uma hora da casa do mar
penso voltar ao jardim da tranquilidade

novamente esta maldita estação sempre presente nos meus dias
a mortificar a idade

cansaço de viajante sem hora marcada


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