não tinha ninguém mas parecia ter toda a gente suportava heróico a solidão encurralado no átrio do palácio das mil e uma vozes o luar brilhava nas paredes do silêncio com testa de marfim a ramagem da árvore do acaso penetrava sorrateira nas duas janelas opacas de arte contemporânea as aves descuidadas faziam as necessidades nas telhas do vigamento e do ripado sem telhado
era um lugar secreto
para homem só
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