terça-feira, 18 de junho de 2013

184. DEUSA DE CORPO MADURO





o teu corpo maduro
emerge das águas turquesa
ó deusa

na concha das minhas mãos ávidas
surge em esplendor o marfim das tuas formas
concha por outra concha tocada

sopram os ventos de oeste
alento cálido do amor absoluto
da carne que no espírito se move

enquanto a deusa das estações
te intenta ocultar 
em manto a tulipas bordado


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