terça-feira, 18 de junho de 2013

177. HORA DE NAVEGAR





à minha volta flutua o tempo a sussurrar obscenidades

no outro lado do mundo um ilhéu de sorriso brando
sabor doce de mangueiral na frescura do primeiro beijo
onde habita a paz do esquecimento
que momento a momento em peugadas de baixa-mar 
se apaga no areal deserto em maré cheia

hora de sueste alisado     hora de navegar


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