já não estás na esplanada
varanda para a avenida
da vida alheia
cansaste-te deste mundo
partiste
deixando o vazio do humor
na cadeira reservada
nas garrafas quase vazias do balcão
nas tardes lentas dos trocadilhos
não quiseste ficar neste mundo
a morte deu-te as férias
da vida
e as férias transformaram-se no tédio
de quem não tem um poema para escrever
um quadro para pintar
nem ninguém para amar
no dia de todos os santos
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