onde estás tu morte
em que recanto te escondes
trespassa-me com a tua vara
para que possa dormir no teu regaço
o tempo passa e a tristeza fica
tu se passas o medo morre
deixa-me morrer contigo
para a vida e para a morte
para o bem e para o mal
para a dor e para a alegria
para o passado e para o futuro
para o presente do dia-a-dia
onde estás tu morte
a quem concedes a sorte
do infinito e da eternidade
da beatitude sem fim
deixa-me morrer contigo
de amor gratuito
como quem ceifa o trigo
e não colhe o grão
ou lavra a terra
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