nascera humano nascera homem na casta mais elevada
em lençóis de linho ornados por rubis esmeraldas e folhas de oiro ocultas no mais cavado dos porões das naus
abraçou a religião de seus avós compreendendo sem entender as escrituras sagradas e em tenra idade acedeu ao eu e ao não-eu
de si para si atingiu o seu próprio si identificando-se com o sempre-eterno libertara-se tornara-se independente
onde estavam os dois?
não havia dois mas um
quantas folhas derramaram o seu sangue no solo ferido pela ave do tempo até que o atingisse?
ninguém o sabe ou saberá nem mesmo o um sem tempo e medida
muitos foram os dolorosos nascimentos muitas as agonias da morte muitos os espinhos da vida gravados na trave mestra da casa das histórias
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