domingo, 23 de junho de 2013

276. POSSO AMAR-TE MAS PERDOAR-TE NÃO





brame mar
tu que arrastas as folhas soltas
nas marés vivas da morte

ruge mar
às doces estrelas
da madrugada silente

esbraceja
ensanguentado
ao piedoso céu

à vida que ceifaste
pela chama de tuas mãos
no corpo que amei

posso amar-te



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