sábado, 22 de junho de 2013

251. ANELO





o corpo embrulhara-se nas ondas da costa donde se avistava uma casca de noz     havia mais banhistas praieiros do bronze da aparência     uma velha tão velha de enrugada como ensombro ancestral toda vestida com chapéu de aço e aspeito de quem está prestes a afogar-se nas areias letíferas da arriba ouvia em rádio de mão o enredo de seu sonho asfixiado em alheia novela

num salto sorte de pirueta ergue-se um corpo majestoso como esmeralda encastrada em rubi a vagar no espaço
seios descobertos com gotas cristalinas     ventre arredondado como arvoredo cuidado     cabelos ondeados à forma do prazer ajustados
o sorriso aberto de quem sabe despertar o anelo


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