quarta-feira, 25 de setembro de 2013

602. SEM CORAGEM DE OLHAR PARA TRÁS





os despojos do meu ser pródigo e fulgurante
não tenho coragem de olhar para trás

a jornada do dia condensa-se nas maçãs do teu rosto
nos teus olhos o amor     círculos de peste e fogo

o passado anda pela sala sem afeição
o presente cerca-me a morada
o futuro é um lugar sombrio

um abraço     um beijo
uma ave de asas imensas

pesa-me o coração ao tocar do sino



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