quarta-feira, 25 de setembro de 2013

598. PAZ À TUA ALMA





amámo-nos num começo dificultoso
muitos eram os nossos leitos
odor de maresia africana

o segredo era a essência do amor que crescia
e a cada dia a carne transformava-se paulatinamente em espírito     juntos sentíamo-nos em casa     não passava sem ti tu sem mim

mas o tempo mata o impermanente
princípios sem coincidência na existência alheia aos êxtases

hoje enterro o teu corpo



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