quarta-feira, 14 de agosto de 2013

521. ABENÇOADO O QUE NASCE PARA SI E MORRE SOZINHO





estou certo de que num dia doirado ao refulgir da alva como rimbaud profetizou entrarei só e de cabeça erguida armado de inflamada paciência na cidade esplêndida e luminosa
aí sem qualquer alucinação ou apegamento rodeado de veros espectros silentes imergirei na verdade absoluta onde o tempo se ab-roga naturalmente e o espaço se desmembra no ilimitado 
abençoado o que nasce para si e morre sozinho



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