quarta-feira, 14 de agosto de 2013

520. FRIVOLIDADES





não alcanço o entendimento das sensaborias da frivolidade     o prazer da discórdia a aura negra das salas escarlate dos comensais de grifos

tudo arde de invídia na idolatria da substância brutal 
paganismo da realidade

lastimam-se como animais acorrentados na mais pútrida das masmorras     no dorso vergado o pesadume de todos os pecados do mundo     oh o vaga-lume da autocompaixão queixume depresso da insatisfação
aziagos do nada no reino do tudo     infortúnio da vontade conveniente
apeçonhentam a placidez aquosa dos aclamados cobiçando a concórdia como se o espírito se dissolvesse na matéria anelada




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