persistimos deitados ao lado do sonho
o sol vai nascer como sempre
e não estaremos no mar para o colher
*
terá sido esta a última neve de primavera?
a neve assemelha-se ao amor fria e suave –
quando aquecerei meu coração?
*
vejo-te na noite ouço-te a voz
a tua sombra traz consigo a alma
que a medo insisto amar
*
um veleiro oceânico
vejo e revejo as fotografias
é o meu eu sei vai ser
com ele farei naufragar o terror
*
o reino está dentro de nós
imperceptível à alma mortalmente doente
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