tudo é terra os cabelos negros sobre os ombros as contracções das coxas no pénis que te invade o gozo das veias a vertigem do flanco rasgado a maresia do anseio e o teu cheiro que sobe pelos dedos acidulados
bebo-te
e nado no teu seio
invoco da vitória
o suco do clitóris
e da vagina
o doce suor
a pouco e pouco incendeio o dossel ateio o fogo aos sulcos de lava enterro no teu corpo o punhal de esmeraldas que deus me deu
enfeito-te de grinaldas são flores brancas
adormeço como a antiga criança no laranjal na tua boca rosada
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