sábado, 11 de outubro de 2014

846. DAS NINFAS O COMPASSO



incendeio-me nos campos rodeados por sebes derrubadas
em cada árvore um amor antigo      um quadro pintado com a voracidade de artista embriagado
no poço seco e na penumbra dos séculos as ninfas que faço e desfaço no torpor da mente vertiginosa
o sol nasce      o rio corre      as amarras estremecem com o sudoeste
nem no sexo há balanço como este no corpo a corpo do meu barco     tempestade em que me trespasso      das ninfas o compasso



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