o corpo penetrado sem tempo
três cavalos brancos na lezíria
o vento sopra no meu peito
entre as pernas
na febre da bainha
no lençol de papel escrevemos nossos êxtases
o princípio e o fim das noites gementes
onde os corações se incendeiam
pétalas acompanham a lentidão da língua na flor dos lábios
inventámos as posições sem vereda a sagrada pira
consumámos o grito surdo do orgasmo
silenciámos o universo na sua prepotência
e destruímos o pecado que do corpo nasce e no corpo respira
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