o cheiro da terra molhada
na erva que rebenta
árvores que se beijam
pela brisa de oeste agitadas
um ribeiro nascente
espalha-se na encosta
e contempla a poente
as serras nuas desertas de gente
aproximamo-nos num olhar
as mãos deslizam para o sexo
roupas espalhadas no giestal
rígido e erecto penetro
na gruta do amplexo
o bramido da palavra amar
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