o amor que tenho quando te possuo é diferente do que te tenho na ausência as memórias de menina nos ciprestes avisados nos muros caiados do coração a tua voz aceito o gozo da solidão do corpo que contra o meu estreito perdida a hora aperto-te devorador o seio no peito vazio espero que a saliva percorra o labirinto orgíaco da tua face plana vê a caixa de madeira pintada onde guardámos os segredos da infância
simples te penetro à luz do dia
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