quarta-feira, 8 de outubro de 2014

775. VORAGEM DOS CORPOS



na aragem do pinheiral
a voragem dos corpos

em cama de tenros fetos
os rebentos aguados do roseiral

abandonado às velhas paredes
da escola sem miúdos

renascida nesse teu espasmo
doce violento e tão lento

como estrela em céu cinzento
que se repete a cada momento





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