quarta-feira, 8 de outubro de 2014

770. DEMORO-ME NO ACTO DE AMOR FAZER



demoro-me no acto de amor fazer        a primavera desperta lentamente e as mesmas flores de antigamente demoram a florescer        curva-se o corpo suado ao prazer        os orgasmos sucedem-se        o meu guardo-o ciosamente para que momento a momento tarde noite manhã possa escutar teus gemidos alcançar os teus espasmos deslizando por ti na rosa dos dias até que o cansaço vença o furor do sabre empunhado ao cintilar das constelações naquele sabor de sal florente que só aos amantes é dado ter
afinal o orgasmo é parte ínfima de extenso gozo celestial





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