quarta-feira, 8 de outubro de 2014

762. OITAVA NOITE DO NOVO ANO



oitava noite do novo ano        acenderam-se os candeeiros da rua deserta        na casa velha do beco iluminaram-se os candelabros        o pénis ergueu-se escondido no cetim do roupão        a porta silenciosa        o sonho daquele corpo juvenil inebriava o espaço em suspensão        as horas derrapavam no sino da torre        o falo erecto cansou-se        as pálpebras vermelhas cerraram-se na visão do encantamento
sono        sonho por momentos acordado
sono        sonho enjeitado





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