não sei se existo
se sou ilusão
não sei se existes
se neste mundo vives
mas quando te penetro
e dessa fonte bebo a água
na tua concha muda
acariciada a azul e verde
a humedecer a coluna
do meu desejo de incenso
submerso em lençóis de linho rendados
a moldar os mais soberbos dos movimentos
mesmo que não viva
e se é que não existo
não te resisto
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