sábado, 15 de junho de 2013

48. O MOÇO





o moço era da aldeia
o mais escorreito

montava com brio garboso cavalo ruço
em trote grácil perfeito amavioso

paixão de virgens
viúvas e casadas

ruas ruelas becos e vielas percorria
à caça do fruto proibido o mais desejado

e aí se dizia
que pela calada da noite

quando tudo dormia
era pai de toda a bastardia


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