é preciso inventar o amor
plantámos apenas palavras de encantamento que morrem à beira do rio ascendente feitiço de mortos-vivos
a ilusão do peito submergido nos ácidos projectados em escombros miséria rastejante perdida no deserto de leis desconhecidas sarcasmo hormonal de corações falsamente compassivos umbral de porta escancarada ao equívoco e ao desejo alucinatório de sacros sofismas luz feérica de ruelas adormecidas no néon da praça virgem
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