segunda-feira, 17 de junho de 2013

156. TABERNEIRO





não há vivalma nas ruas apertadas por pedras de granito cinzelado
a pequena taberna desbotada por estores amarelecidos agita-se num único movimento do tasqueiro 
no tamborilar dos dedos 
balcão sujo de preguiça

sem freguês a coisa manqueja
tonéis cheios 
cubas turvas
vasilhame empoeirado
no ócio da crise
o taberneiro dormita no regaço da aldeia


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