segunda-feira, 17 de junho de 2013

153. DISTANTE O FULGOR DA MOCIDADE





vai distante o fulgor da mocidade
perde-se de vista a graça da juventude no longínquo pétreo
no caminho perdido da cidade submersa

as árvores envelhecem e paralisam de terror os prados
o mundo transformou-se numa máquina de polir sangue
as almas são sombras perversas nas mãos das crianças

cântico silencioso no negócio da cristandade
onde sem pudor nem piedade se usa o nome de jesus




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