segunda-feira, 17 de junho de 2013

147. CONCHAS AZUIS





guardava as conchas azuis cor de mar
na última gaveta da escrivaninha 
por vezes
estendia a mão trémula da decrepitude
ao tempo mágico da grandeza do horizonte

a ferida não sarara
um pássaro do paraíso na campina alegre embutida na vidraça



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