segunda-feira, 17 de junho de 2013

130. AS CARTAS DE AMOR QUE NUNCA ESCREVESTE





a erva morta 
na brisa agitada
varre a face da terra

um rouxinol canta
entre pingos de chuva
e raios de frio sol

anoitece mais cedo
as estrelas não acontecem
os teus lábios escurecem

finas folhas de cipreste
são as cartas de amor



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