domingo, 16 de junho de 2013

116. ESPELHO SUJO E MUDO





um sorriso no próprio riso
do espelho sujo e mudo

um tudo que se embroma
na falta do siso de quem espera
o que sem aviso vem
e por momentos se deleita
nas formas que ela tem

espelho que se converte
no que espelhado se não confessa
e confia na mentira pela vida tecida
de quem nela ingrata se perde



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