domingo, 12 de outubro de 2014

851. À BEIRA DO PRECIPÍCIO



às vezes      e são muitas
fujo ao amor

nem a memória
dele quero

o vestido rasgado
nas ancas nuas

o coração
nem longe
nem perto

o prazer
num princípio
sem fim

os nossos corpos
em desordem
à beira do precipício





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