domingo, 26 de outubro de 2014

936. O ETERNO AMOR



o carinho das
rimas matinais debruça-se
nos corredores secretos da mansão

um beijo de lágrimas invade
a memória enevoada da retina
repleta de projectos divinos

tão altos e alados
como sangue em suspensão
que mesmo ferido de morte
canta no tempo parado
o eterno amor





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