domingo, 12 de outubro de 2014

885. QUASE NUA AO PIANO



quase nua ao piano
tocas aquela melodia
que não nos cansa
e que é diferente 
a cada novo dia

quando páras
recomeçamos no passado
vário no presente
e a cada momento que foge
vejo e sinto que o fruto amado
nunca é o mesmo

nem o foi ontem
não o é hoje
nem o será para sempre





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