quinta-feira, 9 de outubro de 2014

796. QUANDO TE VAIS



fico tão silencioso quando te vais
tão triste tão choroso
saudoso dessa partida
de que guardo a despedida

na memória o teu olhar
a floresta dos teus cabelos
a maciez da tua pele
os longos actos de amar

esperma que espalhas
nas coxas ventre e lábios
no corpo em oração

a pele dolorosa e dorida
nos lençóis de vidro
solidão onde me estiro





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