fico tão silencioso quando te vais
tão triste tão choroso
saudoso dessa partida
de que guardo a despedida
na memória o teu olhar
a floresta dos teus cabelos
a maciez da tua pele
os longos actos de amar
esperma que espalhas
nas coxas ventre e lábios
no corpo em oração
a pele dolorosa e dorida
nos lençóis de vidro
solidão onde me estiro
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